The age of AI - Resenha crítica - Henry Kissinger
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The age of AI - resenha crítica

The age of AI Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Tecnologia e Inovação

Este microbook é uma resenha crítica da obra: The age of AI – And our human future

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-03-1627-410-4

Editora: Little Brown and Company

Resenha crítica

Onde estamos

No fim de 2017, uma revolução silenciosa ocorreu e transformou nossas vidas, mas pouca gente se deu conta. Uma Inteligência Artificial chamada AlphaZero, criada pelo Google DeepMind, derrotou o programa de xadrez mais poderoso do mundo, o Stockfish. 

Foram 28 vitórias da IA, 72 empates e nenhuma derrota. Já no ano seguinte, foram exatos mil embates. No total, 155 vitórias da AlphaZero, seis derrotas e o restante foi composto por empates. 

Se, até então, as disputas entre programas de xadrez eram importantes apenas para os interessados nesse assunto, essas disputas extrapolaram o universo dos enxadristas. Afinal, programas anteriores dependiam de movimentos concebidos, executados e carregados por humanos, dependendo de sua experiência, conhecimento e estratégia. 

A vantagem da máquina era seu poder de processamento superior, permitindo avaliar mais opções em menos tempo. Já a AlphaZero não tinha movimentos e combinações pré-programadas, derivadas do conhecimento de alguma pessoa. Tudo era fruto de treinamento de Inteligência Artificial. Seus criadores forneceram as regras do xadrez, instruindo-o a desenvolver uma estratégia para maximizar sua proporção de vitórias e derrotas. 

A AlphaZero treinou por quatro horas, implementando práticas nada ortodoxas, sacrificando peças normalmente consideradas vitais por jogadores mais experientes. Tais episódios já demonstravam como a Inteligência Artificial estava evoluída, com muito espaço para crescimento e desenvolvimento de novas atividades. 

Tecnologia e pensamento humano

Ao longo da história, os seres humanos lutaram para compreender diversos aspectos de nossa experiência e ambientes vividos. Cada sociedade se perguntou sobre a natureza da realidade.

De onde viemos? Para onde vamos? O que significam os fenômenos naturais que nos cercam? 

Em meio a isso, existe uma relação entre a mente humana e a realidade. Nossa capacidade de conhecer o entorno e a maneira de interpretá-lo em sua plenitude é colocada à prova. Afinal, quais são nossos limites quando a tecnologia chega tão perto de nossas capacidades?

Mesmo as culturas que compreendiam as deficiências da razão humana viam o raciocínio individual como algo fundamental para entender e moldar o mundo. Podemos responder a estímulos de forma positiva ou negativa, interferindo em nossa realidade, aceitando problemas ou, até mesmo, nos angustiando com seu surgimento. 

Na era da Inteligência Artificial, aumentam os desafios e somos obrigados a nos questionar sobre até que ponto a razão humana pode ser superada pela tecnologia. 

Afinal, com apenas um estímulo das regras do xadrez, e um breve treinamento, foi possível ver a IA vencendo um programa feito especificamente para este fim. Se ainda não dá para tratar a Inteligência Artificial em patamar de igualdade com o pensamento humano, já não se pode subestimar seu poder de alcance. 

Se ela não for capaz de nos superar, ao menos, nos obriga a pensar sobre até que ponto dependemos das máquinas e da tecnologia para o estilo de vida que levamos.  

IA no cotidiano

Você certamente lembra dos cenários ficcionais da Inteligência Artificial. No cinema, na literatura e em outras linguagens, era comum ver a IA se revoltando, tomando conta do mundo e, nos cenários mais apocalípticos, promovendo a extinção humana. 

Uma visão mais realista e atual demonstra que já estamos mais que bem servidos de IA no dia a dia. Basta pensar no uso de redes sociais. Nelas, são os algoritmos que direcionam as postagens mais relevantes, capazes de estimular o engajamento por meio de curtidas, comentários e compartilhamentos. 

E o que falar, então, dos anúncios direcionados de acordo com o perfil de consumo, mapeados com os cliques que damos em nossos notebooks ou smartphones?

A Inteligência Artificial também está presente nos streamings de vídeo e áudio, nos navegadores de internet, no compartilhamento de viagens, nos aplicativos diversos, nos robôs que respondem por empresas no atendimento ao público e em uma série de outros serviços on-line do dia a dia. São atividades básicas, nas quais a IA tem presença garantida para um funcionamento pleno. 

Sempre que você tem uma interação não-humana para resolver seus problemas tecnológicos, lembre-se: é a Inteligência Artificial, sem um cenário apocalíptico lhe aterrorizando. 

Segurança e ordem mundial

Passando da metade deste microbook, chegou a vez de falar de um item que gera preocupação desde os primeiros registros históricos a que temos acesso: segurança. Em diversas culturas, com valores e princípios distintos, falou-se na importância de proteger-nos uns aos outros. 

Por milhares de anos, sociedades se debruçaram na busca por avanços tecnológicos mais eficazes, trabalhando por mais vigilância contra ameaças, alcançando rápidas respostas ao perigo, resvalando em métodos que alternam entre a eficácia e a invasão de privacidade. 

E o que a Inteligência Artificial tem a ver com isso? Tudo! 

Vivemos uma era em que há cada vez mais recursos cibernéticos, de alta complexidade, que permitem uma observação em tempo real de cada passo por meros mortais, como nós, como também de personalidades, das consideradas perigosas àquelas que tentam preservar sua privacidade. 

Governos por todo o mundo dispõem de tecnologias capazes de monitorar inimigos do outro lado do mundo e, até mesmo, disparar armas de alto potencial destrutivo sem sequer apertar um botão, apenas seguindo parâmetros predeterminados. 

Se, por um lado, isso representa um risco iminente, por outro é só a evolução natural dessa busca, de milhares de anos atrás, por mais segurança e proteção, mesmo que o preço a ser pago possa ser a paranoia de ataques a qualquer momento. 

IA e identidade humana

Nessa era de máquinas realizando, cada vez mais, tarefas que há poucos anos somente os seres humanos eram capazes de executar, qual será nossa identidade como pessoas? 

Nos próximos anos, a IA tende a se expandir. Consequentemente, aumentarão nossos conhecimentos sobre a realidade ao redor, já que haverá mais recursos disponíveis para pesquisa e compartilhamento de informações automatizadas. 

A IA transformará doutrinas e estratégias que desenvolvemos e implantamos ao longo do tempo. Chegará um tempo em que não mais exploraremos e moldaremos a realidade por conta própria, já que a IA será um recurso usado como auxílio para percepções e pensamentos. 

Nesse sentido, nos enxergaremos de outra forma, utilizando um complemento que servirá de extensão humana. Se antes os humanos se colocaram no centro da história, mesmo reconhecendo nossas imperfeições, celebraremos novas formas como olhamos para nós mesmos. 

Assim, o jeito de enxergar líderes, exploradores, inventores e mártires será transformado, já que a própria IA consegue incorporar aspectos de nossos comportamentos. Se a Inteligência Artificial transforma o mundo, as pessoas não ficarão imunes a essas mudanças, tanto em termos de identidade quanto comportamentais. 

IA e o futuro

E o que será da Inteligência Artificial daqui para frente? 

Definitivamente, a revolução da IA já nos permite acessar novas informações, produzir grandes avanços científicos, econômicos e transformar o mundo. Não será daqui a alguns anos, isso já está acontecendo. 

Ao ajudar a humanidade a navegar na totalidade da informação presente nos meios digitais, ela abre perspectivas sem precedentes de conhecimento e compreensão. Sua descoberta de padrões em massas de dados pode produzir um conjunto de máximas que se tornam aceitas como ortodoxia em plataformas de rede continentais e globais. Já dá para notar isso quando temos acesso aos mais recentes recursos proporcionados pela IA, presentes na produção de textos, de imagens e até mesmo em tarefas antes destinadas exclusivamente a programadores.  

Até agora, apenas os humanos desenvolveram sua compreensão de realidade, uma capacidade que definia nosso lugar no mundo e nossa relação com ele. A partir disso, elaboramos filosofias, desenhamos governos e estratégias militares e desenvolvemos nossos preceitos morais. 

Nos últimos tempos, a Inteligência Artificial revelou que a realidade pode ser conhecida de maneiras diferentes, talvez de maneiras mais complexas, do que o que foi entendido apenas pelos humanos. Definitivamente, a transformação que a IA pode proporcionar em nosso cotidiano está longe de chegar ao fim. 

Notas finais 

Foi-se o tempo em que Inteligência Artificial era um assunto de gente futurista, interessada em cenários altamente tecnológicos e distantes, nos quais as máquinas colocariam a vida humana em risco. Afinal, a IA já está presente em nosso dia a dia, especialmente se consideramos que a vida está cada vez mais digital, com interações virtuais determinando hábitos de consumo, comunicação e o dia a dia de pessoas de todas as idades. Ficou claro como a IA é um caminho sem volta, contra a qual não faz sentido lutar contra. É preciso nos adaptarmos, compreendendo seus recursos e, assim, não ficar para trás. 

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Quem escreveu o livro?

Daniel Huttenlocher é o reitor inaugural do MIT Schwarzman College of Computing e ajudou a fundar a Cornell Tech, escola de pó... (Leia mais)

Eric Schmidt atuou como CEO do Google... (Leia mais)

Henry Kissinger foi secretário de Estado do governo estadunidense entre os anos de 1973 e 19... (Leia mais)

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